o skatista tem que ter responsabilidades

A dupla foi apontada em um ranking da revista 100% Skate Magazine, uma importante publicação do meio skatista. Mesmo reconhecendo a importância e a responsabilidade de serem citados em meio a outros tantos competidores, JN Charles e Franklin preferem mesmo é continuar a realizar as manobras e deixar que as conseqüências sejam naturais. Isto porque enquanto em outras modalidades os títulos conquistados asseveram a competência técnica do atleta, no skate eles ficam relegados praticamente ao segundo plano.

Conforme explica o presidente da Associação Sempre Skate, Armando ‘Badá’, o skatista é aquele que – assim como muitos sonham, mas poucos realizam - ganha para fazer o que mais gosta. E ser skatista, ressalta, é muito mais que andar de skate; é um estilo de vida, representado nas roupas, no som e no comportamento que diferenciam esses dos demais.

 
 

“Ganhar dinheiro acaba sendo mera conseqüência. Os skatistas levam a prática por prazer, por querer fazer as manobras da melhor forma. Há, sim, os campeonatos, mas muitos vivem apenas de exibições, promovendo marcas. O que está em jogo é muito mais o nome e a personalidade do skatista”, destaca Armando.

É por isso que há onze anos ‘JN Charles’ tem uma rotina diferente da maioria dos jovens de 24 anos. As viagens para exibições – geralmente gravadas em vídeo - são constantes e acontecem não só para diversos estados do Sudeste e Sul do país, onde a cena do skate é mais movimentada, quanto para o exterior. “Foi a participação em provas de competições em Curitiba, São Paulo e no Rio Grande do Sul, por exemplo, que acabaram me dando destaque e me fazendo ser conhecido no meio”, explica o skatista, que já participou de exibições na Espanha, na Suíça e na França.

O reconhecimento, segundo ele, é ainda maior com o moral que os sergipanos, representados por aqueles três nomes de destaque internacional, têm no skate. “Isso dá ainda mais incentivo e fez, inclusive, com que o skate crescesse muito aqui em Sergipe. Mas o reconhecimento do governo e de empresas pode fazer com que o espaço seja ainda maior”, afirma


 
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